A vasectomia é um procedimento de esterilização masculina que vem sendo feito há algumas décadas. Consiste na ligadura dos ductos deferentes – os canais que transportam os espermatozóides até a uretra prostática. A técnica é bastante simples e nem exige internação, ao contrário do que acontece na laqueadura – a cirurgia de esterilização feminina. Mesmo assim, ainda encontramos muita resistência por parte dos homens em relação à vasectomia.
Tradicionalmente, a responsabilidade para evitar a procriação sempre recaiu sobre a mulher. No entanto, o fato de a vasectomia ser um procedimento bem mais simples acaba aumentando a pressão sobre os homens. Alguns até concordam em realizar a vasectomia, mas se sentem desconfortáveis depois. Isto se deve a dois mitos. Primeiro, muitos homens confundem esterilidade com castração, uma vez que a vasectomia é feita na genitália externa (testículos). Além disso, muitos homem supõem (às vezes de forma inconsciente) que a vasectomia pode provocar uma alteração hormonal capaz de afetar a ereção, o desejo sexual ou mesmo a sensação orgásmica. Isso é totalmente infundado. Mas é um sentimento que muitos homens carregam.
Os médicos têm se esforçado em desmistificar a vasectomia. Até mesmo por questões práticas. Nos dias de hoje, com as dificuldades encontradas pelas famílias para a criação de seus filhos, a tendência é que haja uma procura cada vez maior por este método quase infalível de contracepção.
O depoimento de pessoas que já passaram pelo procedimento é muito importante para desmistificar a vasectomia. Analisando esses exemplos com bom senso, o homem conseguirá sepultar os medos e mitos em relação à vasectomia. Afinal, não há nada que impeça o homem de ter uma vida sexual saudável depois de se submeter à vasectomia.